Os 27 melhores filmes antigos e clássicos para assistir


Luan Santos
Luan Santos
Jornalista e Crítico Cultural

Os melhores filmes clássicos da história do cinema continuam servindo de referência para cineastas contemporâneos. Para esta lista, selecionamos alguns dos melhores e mais aclamados filmes antigos para você conhecer um pouco mais sobre a história do cinema.

Fizemos uma seleção com alguns dos maiores clássicos de Hollywood, mas também incluímos alguns dos melhores filmes antigos de outras partes do mundo que valem muito a pena assistir pelo menos uma vez na vida.

Cidadão Kane (1941)

Cidadão Kane

A obra prima de Orson Welles é apontada por muitos como o melhor filme já realizado em toda a história do cinema. Isso acontece pela revolução narrativa, fotográfica e artística que o filme representou quando lançado na década de 1940. Cidadão Kane conta a história de vida de um magnata da imprensa chamado Foster Kane, interpretado pelo próprio Orson Welles, e baseado na vida de William Randolph Hearst . O filme é repleto de flashbacks e posições de câmera inovadoras para a época que acabaram influenciando inúmeros filmes que viriam a ser lançados desde então.

Casablanca (1942)

Casabanca

Este clássico filme de guerra e romance tem como plano de fundo os acontecimentos da Segunda Guerra Mundial. Casablanca conta a história de um exilado estadunidense que abre um bar na capital do Marrocos. Rick, interpretado por Humphrey Bogart, acaba reencontrando um antigo amor em seu bar, a sedutora Ilse, interpretada por Ingrid Bergman. O filme reúne o melhor do drama romântico que continua sendo referência nos filmes hollywoodianos e acabou se tornando um dos maiores e melhores clássicos da história do cinema.

...E o Vento Levou (1932)

...E o Vento Levou

Baseado no romance épico de Margaret Mitchell, ...E o Vento Levou já era um sucesso antes mesmo de ser lançado por conta do sucesso do livro que serviu como referência. A história se passa antes e durante a Guerra Civil norte-americana e acompanha a jornada de Scarlett O’Hara, uma jovem sulista que tem sua vida completamente mudada após os acontecimentos da guerra. O filme teve uma das maiores arrecadações mundiais de todos os tempos e foi indicado para 13 Oscars, recebendo 8 prêmios da Academia, incluindo melhor filme, melhor diretor e melhor atriz.

O Poderoso Chefão (1972)

O Poderoso Chefão

O Poderoso Chefão é, sem dúvida, o melhor filme de crime de todos os tempos. Dirigido por Francis Ford Coppola, o filme foi baseado na obra clássica de Mario Puzo, The Godfather. Ele acompanha a história de uma família de mafiosos de descendência italiana liderada pelo patriarca Don Vito Corleone. Muitas coisas mudam quando o chefão da máfia transfere os poderes de sua organização criminosa para seu filho.

Cantando na Chuva (1952)

Cantando na Chuva

Cantando na Chuva pode não ser o melhor musical de todos os tempos, mas é definitivamente o mais conhecido e influente da história do cinema. Com performances épicas de Gene Kelly, Debbie Reynolds e Donald O'Connor, essa comédia musical faz uma paródia sobre a própria indústria do cinema de Hollywood, quando os atores do cinema mudo tiveram que fazer mudanças para encarar o recém chegado cinema falado.

Luzes da Cidade (1931)

Luzes da Cidade

Charlie Chaplin nos deu presentes memoráveis através de sua impecável filmografia. Em Luzes da Cidade, o realizador nos entrega uma das mais lindas e emocionantes comédias românticas de todos os tempos. O filme conta a história do incônico Vagabundo que acaba se apaixonando por uma pobre florista cega. Ele finge ser um milionário para conquistá-la e diversos eventos cômicos e inesperados acontecem ao longo da trama.

Acossado (1960)

Acossado

Jean-Luc Godard é considerado um dos maiores cineastas de todos os tempos e um dos mais importantes para o cinema contemporâneo. Em seu clássico Acossado, ele conta a história de um jovem criminoso que rouba um carro e mata um policial a caminho de Paris. Logo depois, ele encontra a bela Patrícia, com quem pretende ter um relacionamento amoroso. Acossado é um dos filmes mais importantes do movimento cinematográfico conhecido como Nouvelle Vague e continua sendo aclamado e celebrado décadas após o seu lançamento.

Os Incompreendidos (1959)

Os Incompreendidos

Um dos maiores clássicos do cinema francês, Os Incompreendidos é a obra mais conhecida e celebrada da filmografia do realizador François Truffaut. Ele apresenta pela primeira vez o personagem Antoine Doinel, uma espécie de alter ego de Truffaut, que seria explorado outras vezes ao longo da vida e dos filmes do diretor. O filme rendeu a Truffaut o prêmio de melhor direção no Festival de Cannes e o colocou no mapa do cinema mundial, tornando-se uma grande referência para o cinema até os dias de hoje.

Um Corpo que Cai (1958)

Um Corpo que Cai

É difícil escolher apenas um filme de Alfred Hitchcock para uma lista de melhores filmes antigos. Contudo, Um Corpo que Cai, também conhecido como Vertigo, reúne alguns dos mais emblemáticos elementos que fizeram parte da filmografia do diretor: uma trama de mistério eletrizante, uma fotografia impecável e cenas de tirar o fôlego do espectador. O filme conta a história de um detetive aposentado que tem fobia de alturas. Quando contactado por um antigo amigo para que ele siga sua esposa, o detetive enfrentará alguns dos seus piores pesadelos.

2001 - Uma Odisséia no Espaço (1968)

2001 - Uma Odisséia no Espaço

Dentro da extensa e prolífica filmografia de Stanley Kubrick, 2001 - Uma Odisséia no Espaço é, sem dúvida, um de seus filmes mais intrigantes e que continua rendendo análises e teorias até os dias de hoje. Nesta influente obra de ficção científica, um misterioso monolito preto parece permear a história da humanidade, aparecendo desde a pré-história na Terra, até o século XXI. Quando uma equipe de astronautas é enviada à Júpiter, o computador que controla a nave espacial parece sofrer pane e começa a matar cada um dos tripulantes.

A Malvada (1950)

A Malvada

Vencedor do Oscar de melhor filme em 1951 e quebrando o recorde de 14 indicações na época, A Malvada possui um dos melhores roteiros e atuações da história do cinema. O filme conta a história de uma grande atriz veterana do teatro, Margo Channing (Bette Davis) que conhece uma fã chamada Eve (Anne Baxter). Aparentemente, Eve possui uma triste história de vida e acaba se tornando secretária da estrela que tanto ama, mas a sua ambição pode ser muito maior do que a gente pensava.

Crepúsculo dos Deuses (1950)

Crepúsculo dos Deuses

Esta obra prima de Billy Wilder possui uma atuação impecável da grande estrela do cinema mudo Gloria Swanson. No filme, Gloria interpreta uma ex-estrela do cinema mudo que deseja retornar aos cinemas. Para isso, ela vai contratar um escritor que vai acabar tentando manipular a estrela com seu charme. Crepúsculo dos Deuses possui uma das falas mais memoráveis da história do cinema: “Tudo bem, Sr. DeMille, estou pronta para o meu close-up”.

Os Sete Samurais (1954)

Os Sete Samurais

Dirigido por Akira Kurosawa, Os Sete Samurais é um dos maiores clássicos da história do cinema japonês. O filme se passa no século XVI e apresenta a história de Kambei, um samurai que tenta ajudar uma vila indefesa que foi saqueada por ladrões assassinos. Ele vai recrutar outros seis samurais para ensinar às pessoas da vila como se defender e alguns relacionamentos vão se iniciar a partir daí.

Amor, Sublime Amor (1961)

Amor, Sublime Amor

Com música de Leonard Bernstein e letra de Stephen Sondheim, Amor, Sublime Amor se tornou um verdadeiro marco na história do cinema musical norte-americano. A história do filme possui a clássica narrativa de Romeu e Julieta: dois jovens se apaixonam perdidamente, apesar de possuírem conexões com gangues rivais. O trágico amor de Tony e Maria é apresentado através de uma realidade até então pouco explorada nos filmes, as periferias de Nova York e os conflitos entre imigrantes porto-riquenhos e anglo-saxões.

Ladrões de Bicicleta (1948)

Ladrões de Bicicleta

Dirigido por Vittorio De Sica, Ladrões de Bicicleta é uma das principais obras do movimento cinematográfico conhecido como neo-realismo italiano. O filme se passa no período pós-guerra, onde muitos italianos estavam desempregados. Ele apresenta a história de Ricci, um colador de cartazes que, certo dia, tem a sua bicicleta roubada. Junto de seu filho Bruno, ele vai procurar a bicicleta por todo canto de Roma. Este foi um dos filmes mais premiados da história do cinema e contou com atuações de atores não profissionais, o que levou ainda mais realismo para a história.

A Doce Vida (1960)

A Doce Vida

Federico Fellini é um dos mais importantes diretores de cinema de todos os tempos e sua filmografia conta com alguns dos mais celebrados filmes da história do cinema. A Doce Vida é um destes clássicos que merece ser visto pelo menos uma vez na vida. Ele acompanha um jornalista que cobre histórias sensacionalistas em Roma e vai apresentar a hipocrisia da sociedade italiana no período pós-guerra.

O Sétimo Selo (1957)

O Sétimo Selo

Escrito e dirigido por Ingmar Bergman, este filme sueco de 1957 é um dos grandes clássicos da história do cinema. O Sétimo Selo conta a história de um cavaleiro medieval que se questiona sobre o sentido da vida e da morte. Ele acaba se encontrando com um personagem que seria a personificação da morte e vai tentar fazer uma negociação com ela através de um jogo de xadrez.

Amores Expressos (1994)

Amores Expressos

Wong Kar-wai é um dos maiores representantes do cinema asiático e seu filme de 1994, Amores Expressos, é uma grande obra da sua filmografia que merece ser vista ao menos uma vez na vida. Com planos hipnotizantes e uma fotografia intensa, o filme conta duas histórias paralelas que se intercruzam e revelam como os amores podem ser passageiros e deixar marcas.

O Pagador de Promessas (1965)

O Pagador de Promessas

Único filme brasileiro a receber a aclamada Palma de Ouro no Festival de Cannes, O Pagador de Promessas é uma obra clássica que merece ser vista pelo menos uma vez na vida por qualquer cinéfilo. Baseado na peça teatral de Dias Gomes, o filme conta a história de Zé do Burro, um homem que fez uma promessa de carregar uma pesada cruz por um longo trajeto até a igreja de Santa Bárbara na Bahia. No entanto, Zé fez a promessa em um terreiro de candomblé e diversas questões serão apresentadas ao longo da história, como discriminação religiosa, confitos políticos e violência policial.

A Canção da Estrada (1955)

A Canção da Estrada

Primeiro filme do aclamado diretor indiano Satyajit Ray, A Canção da Estrada conta a história da família Brahmin, que vive na região de Bengala, na Índia. O patriarca desta família é um poeta sonhador que mantém a família na miséria. Sua esposa é uma mulher pragmática e o casal possui dois filhos, Durga e Apu. O filme revela com delicadeza as dificuldades da família e se tornou um dos maiores clássicos do cinema indiano.

Andrei Rublev (1966)

Andrei Rublev

Andrei Tarkovski é um dos maiores nomes da história do cinema soviético e sua filmografia conta com alguns dos filmes mais intrigantes da história do cinema mundial. Tarkovski foi também um influente teorista de filmes e ganhou inúmeros prêmios ao longo de sua vida. Em Andrei Rublev, o diretor conta a história de vida de um pintor russo do século XV e faz também críticas à religião, à política e à repressão do Estado autoritário.

O Anjo Exterminador (1962)

O Anjo Exterminador

Junto com Salvador Dalí, Luis Buñel é considerado um dos maiores artistas do movimento surrealista. Em O Anjo Exterminador, ele apresenta uma história repleta de simbolismos e críticas à sociedade aristocrática da sua época. O filme se passa em uma mansão, onde alguns personagens ricos se reúnem para um jantar, mas acabam ficando presos naquele espaço, apesar de nada físico o impedirem de sair dali.

Metrópoles (1927)

Metrópoles

Um dos maiores expoentes do movimento conhecido como expressionismo alemão, Metrópoles é um dos grandes clássicos da história do cinema mudo. O filme dirigido por Fritz Lang apresenta uma cidade futurista no ano de 2026, onde a sociedade está dividida entre operários e pessoas com poder. Freder, filho do principal governante, vai acabar se apaixonando pela líder espiritual da Cidade dos Trabalhadores, Maria.

Deus e o Diabo na Terra do Sol (1964)

Deus e o Diabo na Terra do Sol

Considerado um grande marco do movimento cinematográfico conhecido como Cinema Novo, Deus e o Diabo na Terra do Sol é o filme mais conhecido do diretor brasileiro Glauber Rocha. O filme se passa no sertão nordestino, onde um vaqueiro se revolta contra a exploração de um coronel e acaba se juntando a um grupo religioso liderado por um santo conhecido como Sebastião.

Faça a Coisa Certa (1989)

Faça a Coisa Certa

Um dos filmes mais importantes da história do cinema norte-americano e uma das obras mais conhecidas do diretor Spike Lee, Faça a Coisa Certa conta a história das tensões raciais no distrito do Brooklyn em Nova York. Quando o proprietário italiano de uma pizzaria começa a bater boca com alguns moradores negros do bairro, conflitos inter-raciais começam a surgir em um dos dias mais quentes do ano.

Blow Up – Depois Daquele Beijo (1966)

Blow Up – Depois Daquele Beijo

Primeiro filme em inglês do cineasta italiano Michelangelo Antonioni, Blow Up é baseado em um conto do escritor argentino Julio Cortázar e também na vida do aclamado fotógrafo de moda britânico David Bailey. A história acompanha o envolvimento de um fotógrafo de moda com um crime de morte, quando ele percebe em uma de suas fotografias o que parece ser um corpo e uma mão apontando uma arma.

Os Sapatinhos Vermelhos (1948)

Os Sapatinhos Vermelhos

Este filme britânico da década de 40 fez um grande sucesso devido ao uso de efeitos especiais realmente inovadores para a época. O filme conta a história de uma bailarina chamada Victoria Page, que é escolhida para protagonizar a nova montagem da peça "Sapatinhos Vermelhos”. Victoria se apaixona pelo compositor Julian Craster e este relacionamento acaba causando conflitos ao longo da produção da peça.

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Luan Santos
Luan Santos
Jornalista formado pela Universidade Federal de Viçosa, especialista em Produção e Crítica Cultural pela PUC Minas e Mestre em Comunicação, Arte e Cultura pela Universidade do Minho. Apaixonado por cinema clássico, séries, musicais, livros e bons papos.