Revirando o baú. 20 músicas sertanejas antigas e bem raiz para matar a saudade


Quem aí gosta de ouvir uma boa música sertaneja? Se você é daqueles que curte um sertanejo raiz, das antigas,então você está no lugar certo!

Selecionamos 20 músicas sertanejas no melhor estilo caipira e que todo mundo ama! As músicas estão ordenadas por ordem de popularidade de acordo com o site Mais Tocadas.

Vamos cantar juntos?

20. No rancho fundo – Chitãozinho e Xororó (1989)

A canção que ficou eternizada a partir de 1989 na voz de Chitãozinho e Xororó foi composta décadas antes, em 1931, por Lamartine Babo e Ary Barroso. Até que a gravação sertaneja como a conhecemos fosse lançada, "No rancho fundo" passou por diversas versões diferentes, desde samba-canção até rock. Ainda bem que depois de tanto tempo ela finalmente foi acolhida pelo estilo sertanejo, não é? Que bela canção!

19. Não aprendi a dizer adeus – Leandro e Leonardo (1991)

Não aprendi dizer adeus é daquelas canções perfeitas para os corações partidos e cheios de saudade. O sucesso da antiga dupla Leandro e Leonardo foi composto por Joel Marques. Além de Leandro e Leonardo, outros cantores como Zezé di Camargo e Luciano também gravaram a música. O título do sucesso musical também foi sugerido como nome para um filme biográfico sobre a história de Leandro e Leonardo. A produção foi anunciada em 2011, mas até hoje não foi lançada.

18. Ela É Demais – Rick e Renner (1999)

Quem nunca cantou "uma deusa, uma louca, uma feiticeira" a plenos pulmões que atire a primeira pedra. A música é um mega hit da dupla Rick e Renner e até hoje faz muito sucesso. Tanto, que em 2018 a dupla gravou uma nova versão do clássico, dessa vez em acústico. A produção faz parte do álbum Seguir Em Frente, com os maiores sucessos da carreira dos cantores. Versão moderna ou clássica, "Ela é demais" é, sem dúvida, demais!

17. É o amor – Zezé Di Camargo e Luciano (1991)

Outra canção mais do que tradicional na categoria sertaneja é "É o amor"! A música foi a responsável por lançar Zezé di Camargo e Luciano no cenário musical sertanejo e conquistou o coração dos brasileiros, se tornando no maior sucesso de carreira da dupla. "É o amor" foi gravada também por Maria Bethânia e pela banda Raça Negra.

16. Pensa em mim – Leandro e Leonardo (1990)

Pouco antes do hit "É o amor", Leandro e Leonardo emplacaram o sucesso "Pense em mim". A canção foi uma virada de página na vida da dupla. Foi através dela que eles passaram a ser reconhecidos - e amados - nacionalmente. Uma curiosidade interessante sobre "Pense em mim" é que a música, antes de emplacar na voz dos cantores sertanejos, foi composta para ser cantada e tocada em ritmo de reggae. Dá para acreditar?

15. A Majestade, o sabiá – Roberta Miranda (1998)

"A majestade, o sabiá" foi para Roberta Miranda aquilo que "Pense em mim" foi para Leandro e Leonardo. A música, composta por Roberta, foi apresentada ao público na voz de Jair Rodrigues e Chitãozinho e Xororó. O disco foi sucesso de vendas e foi a partir dessa canção que Roberta Miranda conseguiu finalmente gravar o seu próprio disco pela primeira vez.

14. Beijinho doce– Irmãs Castro (1945)

Talvez você lembre da famosa canção "Beijinho doce" interpretada pela dupla Faísca e Espoleta (ou Flora e Donatela), personagens das atrizes Patrícia Pilar e Cláudia Raia na novela Favorita, em 2008. Mas a verdade é que essa canção foi popularizada muitos anos antes por uma outra dupla: as irmãs Castro. Elas foram a primeira dupla feminina a gravar sertanejo. A canção foi composta por Nhô Pai e gravada em 1945, mas o grande sucesso da música só veio a partir da sua inclusão na trilha sonora do filme "Aviso aos navegantes, em 1950.

13. As Andorinhas – Trio Parada Dura (1985)

"As Andorinhas" é um dos maiores clássicos da música sertaneja raiz. A canção foi a responsável pelo grande sucesso do Trio Parada Dura em 1985, mas desde 1973 o grupo já fazia parte do cenário sertanejo. O Trio Parada Dura é até hoje uma das maiores referências quando se pensa nesse gênero musical.

12. Pinga ni mim – Tonico e Tinoco (2000)

De autoria de Elias Filho, conhecido com o Leão da Sanfona, "Pinga ni mim" estourou na voz de Sérgio Reis na década de 80. A canção faz um trocadilho com a palavra pinga, que pode ser entendida como a bebida alcóolica ou como um vazamento. A brincadeira conquistou os brasileiros, que não deixam o refrão morrer.

11. Fio de cabelo – Chitãozinho e Xororó (1972)

"Fio de cabelo" transformou não só a carreira de Chitãozinho e Xororó, mas também da própria música sertaneja. Antes pouco prestigiada, esse estilo musical passou a ter grande visibilidade depois da gravação da dupla, que chegou a vender 1,5 milhão de cópias do álbum que continha a canção. Uma marca muito acima daquela esperada pelos cantores.

Conheça também outras músicas sertanejas românticas para embalar o seu coração

10. Panela Velha – Sérgio Reis (1983)

Mais um grande clássico que se popularizou na voz de Sérgio Reis, Panela a velha foi composta por Celmar de Moraes, conhecido como Moraezinho. O próprio compositor gravou a música, assim como o Trio Parada Dura, mas o sucesso só chegou mesmo através do canto de Sérgio Reis, em 1984.

9. Saudade da Minha Terra – Belmonte e Amaraí (1966)

O título dessa canção já diz tudo. A música trata da saudade que o compositor da letra, Goiá, que fez a música em parceria com Belmonte, sentia da sua terra natal, Coromandel, em Minas Gerais. Saudade da minha terra é popularmente conhecida como "Adeus Paulistinha" e conquistou o público através das vozes da dupla Belmonte e Amaraí.

8. Luar do Sertão– Pena Branca e Xavantinho (1995)

Outra canção que fala da saudade da terra de origem e da vida simples do sertão é o clássico "Luar do Sertão". A primeira gravação da música foi feita por Eduardo Neves, em 1914 (!). "Luar do Sertão" é uma das canções mais regravadas da música brasileira, interpretada por diversos artistas ao longo dos anos.

7. Pombinha branca – Milionário e José Rico (1997)

Uma das músicas mais famosas dos ícones sertanejos Milionário e José Rico é "Pombinha branca", uma música bem raiz que conta a história de um amor sofrido e que ainda sobrevive em meio a muita saudade.

6. O Menino da Porteira – Sérgio Reis (1973)

Participando pela terceira vez nesta lista, Sérgio Reis precisa ser mais uma vez mencionado, agora por causa do enorme sucesso e amor do público pela música "O menino da porteira". A canção foi composta por Teddy Vieira inspirado nas viagens que fazia para Minas Gerais para ver a então namorada. A música estourou na com a interpretação de Sérgio Reis, gravada em 1973.

5. Vestido de Seda – Teodoro e Sampaio (1984)

Composta por Alcino Alves, "Vestido de seda" foi originalmente intitulada de "Depois do amor" e em seguida "Vestido preto". O autor da música conta que a canção foi barrada pela censura da época e em função disso sua letra foi adaptada até se tornar na canção que conhecemos hoje.

4. Telefone Mudo – Trio Parada Dura (1983)

Os fãs do sertanejo raiz sem dúvida não esquecem dos famosos versos "Esqueça o meu telefone, não me ligue mais...”. A canção, que fala de uma relação que chegou ao fim, é um dos maiores sucessos do Trio Parada Dura.

3. Ainda ontem chorei de saudade – João Mineiro e Marciano (1988)

Outra canção que parece ter lugar cativo no coração dos amantes do sertanejo é "Ainda ontem chorei de saudade", uma composição de Moacyr Franco. Lançada em 1988 por João Mineiro e Marciano, a música levou a dupla ao topo da carreira devido ao seu sucesso. Como toda boa música sertaneja, a música fala do sofrimento e da saudade que resta da separação.

2. Evidências – Chitãozinho e Xororó

"Evidências" é daquelas canções que não deixa ninguém indiferente, a música é praticamente uma unanimidade nacional. Quando toca, há sempre um grande coral de fãs para cantar junto. O hit foi escrito por José Augusto e Paulo Sérgio Valle, mas inicialmente não agradou os produtores e empresários do mundo da música. Foi só quando a canção foi apresentada a Chitãozinho e Xororó, e gravada por eles, que o estrondoso sucesso aconteceu. Ainda bem!

1. Pagode em Brasília – Tião Carreiro e Pardinho (1979)

O ritmo animado de "Pagode em Brasília", lançado em 1960, leva o primeiro lugar nessa lista de sertanejo raiz. A música é uma homenagem ao nascimento da capital do país. Apesar de não ter nada de pagode, a música propõe uma melodia e letra divertidas. O ritmo inovador foi criado por Tião Carreiro e a letra por Lourival dos Santos e Teddy Vieira. Sertanejo mais raiz que essa canção, impossível!

Gostou?

Ouça também as músicas sertanejas mais tocadas de 2020