Os 18 animais mais raros do mundo e onde eles se encontram


De acordo com a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), existem mais de 26.000 espécies de animais ameaçadas de extinção atualmente.

Apesar dos esforços de organizações em tentar salvar algumas destas espécies, muitas apresentam atualmente apenas algumas centenas ou dezenas de exemplares em todo o mundo, o que as tornam muito raras. Confira alguns dos animais e espécies mais raras encontradas no nosso planeta atualmente!

Kakapo

Kakapo
Créditos da imagem: Kakapo Sirocco

Quantidade estimada de animais: 200
Localização: Nova Zelândia
Nome científico: Strigops habroptilus

Também conhecido como caçapo, papagaio noturno ou papagaio coruja, o kakapo é uma espécie de papagaio encontrada na Nova Zelândia que possui como principal característica a incapacidade de voar.

O kakapo pode viver até 60 anos e começou a desaparecer da Nova Zelândia devido à ocupação humana e à introdução de gatos na região. Atualmente, os menos de 200 exemplares desta espécie são monitorados por um centro de conservação no país.

Crocodilo Filipino

Crocodilo Filipino
Créditos da imagem: Gregg Yan

Quantidade estimada de animais: 92-137
Localização: Filipinas
Nome científico: Crocodylus mindorensis

O crocodilo filipino, também conhecido como crocodilo mindoro, é uma espécie de crocodilo ameaçada de extinção que pode ser encontrada atualmente em algumas ilhas das Filipinas. Ele é significativamente menor do que os crocodilos de outras espécies, sendo que o maior já capturado possuía menos de 3 metros de comprimento.

O crocodilo filipino se alimenta especialmente de peixes, cachorros e até mesmo de porcos. Atualmente, estes animais são protegidos pela fundação filipina holandesa Mabuwaya. Vale ressaltar que matar um crocodilo é extremamente proibido nas Filipinas e as pessoas que comentem este crime são punidas pela lei do país.

Leopardo-de-amur

Leopardo-de-amur
Créditos da imagem: Derek Ramsey

Quantidade estimada de animais: 103
Localização: Rússia e China
Nome científico: Panthera pardus orientalis

O belo leopardo-de-amur é uma espécie em extinção que pode ser encontrada atualmente nas cadeias montanhosas de Sijote-Alín na Rússia e em parte da fronteira da China. Também conhecido como leopardo-siberiano, esta espécie possui como principal característica as pernas mais grossas e peludas se comparadas com outras espécies de leopardo.

Devido ao alto valor da pelagem, um dos principais fatores que ameaça a sua extinção é a caça ilegal. Contudo, devido aos esforços de proteção da espécie, a quantidade de animais tem aumentado nos últimos anos, passando de 100 exemplares em 2018.

Addax

Addax
Créditos da imagem: Haytem93

Quantidade estimada de animais: 500 na selva e outros em cativeira
Localização: Norte da África
Nome científico: Addax nasomaculatus

O Addax, também conhecido como Adax, é uma espécie de antílope ameaçada de extinção que pode ser encontrada especialmente no deserto do continente afriano. Estima-se que apenas 500 animais vivem atualmente em liberdade, sendo que o restante pode ser encontrado em zoológicos da Europa, da América do Norte, do Japão e da Austrália.

O Addax é um animal herbívoro que possui hábitos noturnos. Eles geralmente viajam em bando sendo liderados por uma fêmea de idade mais avançada.

Saola

Saola
Créditos da imagem: Silviculture

Quantidade estimada de animais: 25-750
Localização: Vietnã e Laos
Nome científico: Pseudoryx nghetinhensis

Misterioso, enigmático e extremamente difícil de ser encontrado, o Saola ficou também conhecido como unicórnio asiático. Apesar de estarem geneticamente mais próximos aos bois, estes animais possuem uma aparência mais semelhante aos veados.

Este belo animal foi descoberto apenas em 1992 nas florestas do Vietnã e, atualmente, estima-se que ele pode ser encontrado tanto neste país quanto no Laos. Como não existe nenhum Saola em cativeiro, é muito difícil estimar quantos animais desta espécie ainda andam na Terra.

Urso-de-gobi

Urso-de-gobi
Créditos da imagem: Hunter J. Causey

Quantidade estimada de animais: 30
Localização: Mongólia
Nome científico: Ursus arctos gobiensis

O urso-de-gobi é uma subespécie do urso-pardo que pode ser encontrada com exclusividade no extenso deserto de Gobi, localizado na Mongólia. É uma espécie extremamente ameaçada de extinção e estima-se que existam menos de 40 animais atualmente no mundo, sendo que 20 foram marcados para monitaromaneto.

O urso-de-gobi é uma espécie de urso um pouco menor se comparada com outros ursos marrons e se alimentam especialmente de frutos, plantas e roedores.

Rinoceronte-de-sumatra

Rinoceronte-de-sumatra
Créditos da imagem: Sumatran Rhinos: "Emi" and 14 month old son "Harapan"

Quantidade estimada de animais: 30
Localização: Indonésia e Malásia
Nome científico: Dicerorhinus sumatrensis

O rinoceronte-de-sumatra, também conhecido como rinoceronte-de-dois-chifres-asiático, é uma espécie de rinoceronte ameaçada de extinção. Estima-se que nos últimos 30 anos, a população destes rinocerontes reduziu em 80%, especialmente devido a perda de habitat.

O rinoceronte-de-sumatra já ocupou grande parte do sudeste asiático, mas hoje encontra-se exclusivamente na Indonésia e na Malásia. Atualmente, esta é a menor espécie de rinocerontes que pode ser encontrada no mundo.

Lobo-vermelho

Lobo-vermelho
Créditos da imagem: Magnus Manske

Quantidade estimada de animais: 250
Localização: Estados Unidos
Nome científico: Canis rufus

O lobo-vermelho é uma espécie de lobo nativa da América do Norte em estado crítico de extinção. Estima-se que existam menos de 50 exemplares vivendo em liberdade e cerca de 200 em cativeiro como forma de preservação da espécie.

O lobo-vermelho chegou a ser extinto do seu habitat natural no início da década de 1980 e reintroduzido na selva no ano de 1987, o que causou diversos conflitos entre o governo estadunidense e proprietários de terras.

Rinoceronte-de-java

Rinoceronte-de-java

Quantidade estimada de animais: 100
Localização: Indonésia
Nome científico: Rhinocerus sondaicus

Há alguns séculos atrás, o rinoceronte-de-java podia ser encontrado com grande facillidade em várias regiões do sudeste asiático, mas hoje ele é exclusivo da ilha de Java na Indonésia. Estima-se que existam menos de 100 exemplares deste animal atualmente no mundo.

As maiores ameças para os rinocerontes-de-java são a caça ilegal para a obtenção e venda dos chifres e uma espécie endêmica de planta que está destruindo grande parte da vegetação consumida por estes animais.

Vaquita

Vaquita

Quantidade estimada de animais: 22
Localização: Golfo da Califórnia
Nome científico: Phocoena sinus

A Vaquita, também conhecida como toninha-do-golfo, é uma das espécies marítimas com maior risco de extinção no mundo atualmente. Elas são da mesma família do boto e podem ser encontradas com exclusividade no Golfo da Califórnia. A vaquita está em estado crítico de ameaça de extinção desde 1996 e estima-se que existam menos de 30 exemplares deste animal no mundo hoje.

Musaranho-elefante somali

Musaranho-elefante somali
Créditos da imagem: Steven Heritage

Quantidade estimada de animais: 19.000
Localização: Kenia e Somália
Nome científico: Galegeeska revoilii

O simpático musaranho-elefante somali é um pequeno mamífero que hoje pode ser encontrado apenas em alguns países africanos. Ameaçado de extinção, este animal é dividido atualmente em 19 subespécies e algumas delas perderam grande parte do habitat natural devido ao desmatamento.

A maior característica do musaranho-elefante é que ele possui uma cabeça parecida com um tamanduá e um corpo que lembra um roedor.

Veado branco de Seneca

Veado branco de Seneca

Quantidade estimada de animais: 300
Localização: Estados Unidos
Nome científico: Cervus

Um pequeno rebanho de veados brancos se encontra atualmente no Seneca Army Depot, localizado no estado de Nova York, nos Estados Unidos. Apesar de não serem considerados uma subespécie, este rebanho se distingue entre os demais por apresentarem uma pelagem branca, que foi o resultado de genes recessivos passados através de gerações.

Como eles são uma presa fácil para coiotes e outros predadores, eles são mantidos atualmente em um local de conservação do rebanho e podem ser visitados pelo público.

Vombate-de-nariz-peludo-do-norte

Vombate-de-nariz-peludo-do-norte
Créditos da imagem: Stygiangloom

Quantidade estimada de animais: 115
Localização: Austrália
Nomes científicos: Lasiorhinus latifrons e Lasiorhinus krefftii

Existem duas espécies de vombates-de-nariz-peludo-do-norte atualmente na Austrália, o latifrons e o krefftii. Estes pequenos mamíferos podem ser encontrados exclusivamente no estado de Queensland e estão ameaçados de extinção. As maiores características destes animais é que eles possuem uma péssima visão e utilizam o nariz para encontrar comida à noite.

Golfinho-de-hector

Golfinho-de-hector
Créditos da imagem: Tomas Sobek

Quantidade estimada de animais: 7.000
Localização: Nova Zelândia
Nome científico: Cephalorhynchus hectori

O chamado golfinho-de-hector por ser encontrado com exclusividade nos mares nortes da Nova Zelândia. Esta espécie de golfinho está classificada como “em perigo de extinção" no planeta. Estima-se que existam cerca de 7 mil golfinhos-de-hector no mundo, sendo que muitas de suas subespécies possuem atualmente menos de 50 exemplares.

Elefante-pigmeu-de-bornéu

Elefante-pigmeu-de-bornéu

Quantidade estimada de animais: 1.500
Localização: Brunei
Nome científico: Elephas maximus borneensis

O elefante-pigmeu-de-bornéu é a menor subespécie de elefantes asiáticos que pode ser encontrada no mundo atualmente. Eles estão localizados com exclusividade na ilha de Bornéu no Estado de Brunéi.

Estes elefantes são globalmente conhecidos por sua fofura. São os animais mais gentis entre essa espécie e apresentam orelhas tão grandes que podem chegar ao chão nos primeiros anos de vida. Contudo, como consequência do desflorestamento, a população desta espécie reduziu consideravelmente nos últimos anos.

Cuscus manchado de preto

Cuscus manchado de preto

Quantidade estimada de animais: sem informações
Localização: Nova Guiné
Nome científico: Spilocuscus rufoniger

Encontrado exclusivamente na ilha de Nova Guiné, o Cuscus manchado de preto é um pequeno macaco que está atualmente em estado crítico de extinção. A maior característica deste mamífero é a sua pele branca coberta por pequenas manchas pretas. Infelizmente, a caça ilegal e o desflorestamento do seu habitat natural fez com que a população dos cucus manchado de preto reduzisse drasticamente nas últimas décadas.

Sapo Roxo

Sapo Roxo
Créditos da imagem: Karthickbala

Quantidade estimada de animais: sem informações
Localização: Índia
Nome científico: Nasikabatrachus sahyadrensis

O chamado sapo roxo foi descoberto somente em 2003 e é considerado atualmente como um fóssil vivo. Estima-se que o seu desenvolvimento e evolução data de 100 milhões de anos atrás.

A dificuldade em encontrá-los se dá pelo fato de eles viverem a maior parte da vida em locais subterrâneos e emergirem por apenas alguns dias do ano para reprodução. Devido ao desmatamento na região, esta espécie descoberta em anos recentes já está classificada com perigo de extinção.

Solenodonte-haitiano

Solenodonte-haitiano
Créditos da imagem: Seb az86556

Quantidade estimada de animais: sem informações
Localização: Haiti e República Dominicana
Nome científico: Solenodon paradoxus

O solenodonte-haitiano é um dos poucos mamíferos encontrados no mundo capazes de inocular veneno em suas presas. Ele também é conhecido como agouta e pode ser encontrado exclusivamente na Ilha de São Domingos, que faz parte tanto da República Dominicana quanto do Haiti.

Atualmente, a espécie encontra-se em grande perigo de extinção por dois fatores: a introdução de novos predadores desde o período das invasões espanholas e pela baixa taxa reprodutiva que estes animais apresentam.

Veja também: